
Depressa as ruas de Lisboa ficaram desertas e os sinos de todas as igrejas da capital dobraram a finados, anunciando a triste nova. O país, incrédulo, assistia, sem saber muito bem o que pensar. O regicído marcou o início do fim da monarquia portuguesa. D. Manuel II subiu ao trono mas reinou muito pouco tempo: em 5 de Outubro de 1910 a República foi implantada e o rei seguiu para um exílio em Inglaterra, onde veio a morrer em 1932.


Aos seus variados talentos, o rei juntava ainda uma notável técnica de pintura, em especial da aguarela: a sua obra é vasta e nela se destaca o conjunto de marinhas a aguarela que há pouco tempo esteve exposto no Museu do Mar, aqui em Cascais. Ora vejam lá esta senhora na praia de Cascais, pintada pelo rei em 1906. Elegante, não?
E aqui têm um tubarão pescado pelo monarca. Querem vê-lo? Está no Museu do Mar...
Se forem a Mafra, ao pavilhão de caça da Tapada, encontrarão mais pintura do rei: aí vão encontrar sobretudo quadros com temáticas ligadas à caça e à floresta. A Bruxa recomenda o passeio: o sítio é lindíssimo, o Convento um espanto e, com sorte, ainda vêem veados e corças em liberdade na Tapada...
O rei era frequentador do Clube da Parada, em Cascais, onde se realizou o primeiro jogo de futebol em território português e onde o monarca jogava ténis. E, em jeito de despedida, aqui fica uma fotografia do rei, agarrado a uma raquete, na Parada, em Cascais:

3 comentários:
sendo um homem de esquerda, nao a favor da monaquia,tenho que confessar que este atentado foi muito violento.....nao a violencia!
ops, monarquia!
Pois... a Bruxa concorda: foi mesmo uma coisa MUITO FEIA!!!!
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