Aprendizes da turma B! Lembram-se da pergunta acerca do sangue azul? Pois é! Quando a Bruxa chegou ao castelo, tinha uma mensagem de uma animadíssima correspondente portuense com uma hiperligação para um blog com a resposta. Vai daí, a Bruxa, arregaçou as mangas, atirou-se para o teclado e... cá está ele! Integral e absolutamente copiado do blog Curiosidades da História, dito cujo que ganhou o Prémio Blopes - 2005. Melhor blog feito por uma escola. Boa, ein?
Na Idade Média, blasfemar era um pecado mortal e, os camponeses, jamais se arriscavam a nele incorrer. Os senhores feudais, porém, costumavam fazê-lo sem o menor escrúpulo, até ao dia em que certo jesuíta, favorito do rei, lhes proibiu empregar o nome de Deus em suas blasfémias predilectas. Eles contornavam essa dificuldade substituindo “Deus” por “Azul”.E , assim, essas imprecações foram-se modificando:
Par la mort de Dieu (pela morte de Deus) passou a ser Morbleu; Sacré Dieu (Santo Deus) passou a ser Sacrebleu; Par le sang de Dieu (Pelo sangue de Deus), Palsembleu, etc... A criadagem, que ouvia essas imprecações, retinha apenas o final, ou seja, Sang Bleu, sangue azul. O uso dessa blasfémia era privilégio da nobreza. Então, para distinguir um nobre de um plebeu, os criados costumavam dizer: "Esse é um sangue-azul!".
Par la mort de Dieu (pela morte de Deus) passou a ser Morbleu; Sacré Dieu (Santo Deus) passou a ser Sacrebleu; Par le sang de Dieu (Pelo sangue de Deus), Palsembleu, etc... A criadagem, que ouvia essas imprecações, retinha apenas o final, ou seja, Sang Bleu, sangue azul. O uso dessa blasfémia era privilégio da nobreza. Então, para distinguir um nobre de um plebeu, os criados costumavam dizer: "Esse é um sangue-azul!".
http://www.imasters.com.br/artigo/3361(esta informação foi integralmente transcrita do site transcrito, tendo sido apenas feitas algumas correcções gramaticais, ortográficas e sintácticas). Poderemos então sintetizar que “sangue azul” se tornou sinal de nobreza e de privilégio. Vide foto que ilustra bem essa situação de “ favorecido”… O camponês como “animal de carga” para nobres e religiosos, mantêm-se ainda no século XIX e grande parte do século XX…
Doença azul ou sangue azul tem também a ver com uma situação clínica em que o indivíduo revela, numa parte do corpo, veias de coloração azul, devido à fraca oxigenação dessa zona. Parece ser também uma expressão popular.
NOTA DA BRUXA: a doença azul é uma doença que causa problemas na coagulação do sangue e firmeza dos vasos sanguíneos, o que provoca hemorragias internas (nódoas negras em grande escala) quando se toca no doente. Em tempos a Bruxa tratou de um bebé assim e pode garantir-lhes que mudar-lhe as fraldas era um susto!
5 comentários:
Ora, isto sem fonte nenhuma que eu possa ou consiga citar, tenho outra versão do "Porquê Sangue-azul?"...
Na época de reis e rainhas, quem apanhava sol e se bronzeava eram os camponeses por andarem todo o dia ao sol. A nobreza primava por ter peles brancas e "quase transparentes". Assim, aqueles que tinham uma tez muito pálida e que deixavam ver as veias (azuis, porque é assim que as vemos) eram reconhecidos como Sangue Azul. Olhando para os pulsos dos camponeses, era dificil ver algo azul, devido à cor que a pele tinha adquirido por passarem os dias a receber Vitamina D (proveniente do Sol). Assim, veias azuis significavam pele branca e pele branca era sinónimo de mordomias e férias o ano inteiro, ou seja, dinheiro e, consequentemente, destaque na sociedade.
Bom, embora sem fonte específica, esta versão sempre me vez todo o sentido..!
Guerras de Alecrim e Mangerona
14 à 18 de Abril
Teatro Mirita Casimiro
Segunda às 21:00
Peça com 2 partes e um intervalo
E fez muito bem: é uma explicação muito possível...
Ficamos assim com duas hipóteses. Muito obrigada
Ora diga-se de passagem que só o acto de mudar as fraldas em si já é um susto!
Um dia, Imperador, você vai ser pai... e eu vou recordar-lhe esta afirmação! Beijinhos, avé, louro! (Alaranjado, OK...)
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