Irmão mais novo do realizador António Lopes Ribeiro, Francisco Carlos Lopes Ribeiro, nascido em Lisboa a 21 de Setembro de 1911, foi um actor e realizador português.
A sua carreira no teatro começou em Outubro de 1929, com 18 anos, quando ingressou na companhia de Chaby Pinheiro, estreando-se em A Maluquinha de Arroios, de André Brun.
No meio artístico todos o tratavam por Ribeirinho. Nos palcos tornou-se inesquecível nos papéis de Frederico, de Criminosos, assim como de Pardal de Anjo da Guarda.
Com uma actividade fortemente marcada por muitos êxitos na comédia e na revista durante meio século, Ribeirinho dirigiu várias companhias, como o Teatro do Povo (1936), Os Comediantes de Lisboa (1944), o Teatro Universitário, o Teatro Nacional Popular (anos 50) no Trindade, onde deu a conhecer ao público português novos dramaturgos e novas formas teatrais. Entre os espectáculos que aí encenou, destaca-se um polémico À Espera de Godot, apresentado por ele em estreia no nosso país. Por fim, dirigiu o Teatro Nacional D. Maria II (entre 1978 e 1981) para que o convidaram quando da reabertura após o incêndio.
Director do Teatro do Povo desde a sua fundação, Ribeirinho encenou e interpretou peças de Maeterlinck, Tchekhov, Courteline, Vasco Mendonça Alves, Francisco Alves e, entre outros dramaturgos, Armando Vieira Pinto.
A sua carreira no teatro começou em Outubro de 1929, com 18 anos, quando ingressou na companhia de Chaby Pinheiro, estreando-se em A Maluquinha de Arroios, de André Brun.
No meio artístico todos o tratavam por Ribeirinho. Nos palcos tornou-se inesquecível nos papéis de Frederico, de Criminosos, assim como de Pardal de Anjo da Guarda.
Com uma actividade fortemente marcada por muitos êxitos na comédia e na revista durante meio século, Ribeirinho dirigiu várias companhias, como o Teatro do Povo (1936), Os Comediantes de Lisboa (1944), o Teatro Universitário, o Teatro Nacional Popular (anos 50) no Trindade, onde deu a conhecer ao público português novos dramaturgos e novas formas teatrais. Entre os espectáculos que aí encenou, destaca-se um polémico À Espera de Godot, apresentado por ele em estreia no nosso país. Por fim, dirigiu o Teatro Nacional D. Maria II (entre 1978 e 1981) para que o convidaram quando da reabertura após o incêndio.
Director do Teatro do Povo desde a sua fundação, Ribeirinho encenou e interpretou peças de Maeterlinck, Tchekhov, Courteline, Vasco Mendonça Alves, Francisco Alves e, entre outros dramaturgos, Armando Vieira Pinto.
No cinema participou em filmes de António Lopes Ribeiro, seu irmão, como A Revolução de Maio (1937), Feitiço do Império (1939), O Pai Tirano (1941) ou A Vizinha do Lado (1945). Trabalhou ainda com Arthur Duarte (que o dirigiu em A Menina da Rádio de 1944 e O Grande Elias, de 1950), Ladislao Vajda e Teixeira da Fonseca.
Realizou a popular comédia O Pátio das Cantigas (1941), onde também participa como actor. Qual de vocês não se riu já com a fantástica "ginástica sueca", uma modalidade desportiva praticada por Ribeirinho e Vasco Santana, numa cena de antologia?
Co-realizou com António Lopes Ribeiro o documentário As Rodas de Lisboa (1951).
No ano em que aceitava o papel principal de O Pai Tirano realizado pelo irmão, Ribeirinho levava à cena no Variedades, Lisboa 1900, uma obra escrita em parceria com Amado Vieira Pinto e Alberto Rei, cujo cartaz aparece numa das cenas mais célebres de O Pai Tirano quando Tatão e Chico caminham e conversam na rua, depois de virem do solar dos Almeidas. Na peça, Francisco Ribeiro interpretava a figura de Costa Alfaiate, pai da menina Mariquinhas, da rua dos Fanqueiros. Foi um êxito.
Ainda teve tempo para realizar Miúdo do Terço. Mas, até à data de O Pai Tirano, em que também foi co-autor dos diálogos, no cinema apenas apareceu em filmes da autoria do irmão. Transformou-se no Barata de A Revolução de Maio e no Chico do Austin de Feitiço do Império.
Apesar da falta de fisionomia para interpretar Chico Mega, que deveria possuir a atracção máscula que convinha ao homem galã que conquistaria o coração de Tatão, o facto de O Pai Tirano ser uma comédia e as extravagâncias do enredo ajudaram ao paradoxo das características da personagem. Chico Mega era um conservador franzino, apaixonado pelo teatro, mas um coração mole. Ao contrário, Leonor Maia representava a beleza do cinema americano. Dizia detestar teatro e ser uma mulher moderna, de uma sociedade onde mulheres e homens trabalham. As dúvidas iniciais de casting caíram por terra. Chico Mega acabou por se revelar um dos melhores papéis da carreira de Ribeirinho.
Morreu em Lisboa a 7 de Fevereiro de 1984.
Filmografia Completa:
A Costureirinha da Sé
O Pardal de S. Bento
Cruz à Porta
A Revolução de Maio (1937)
Todos Iguais (1938)
O Miúdo do Terço
Feitiço do Império (1939)
O Pai Tirano (1941)
O Pátio das Cantigas (1941)
A Menina da Rádio (1944)
A Vizinha do Lado (1945)
Três Espelhos (1947)
Um Drama de Amor (1948)
O Grande Elias (1950)
As Rodas de Lisboa (1951)
O Costa de África (1954)
O Primo Basílio (1959)
Aqui Há Fantasmas (1963)
O Diabo Desceu à Vila (1979)
Fim de Século (1983)
Fontes de onde o nosso correspondente Duarte tirou elementos:
Gobern, João e Cardoso, Fátima Lopes (2006). Anos de Ouro do Cinema Português. Edições Lusomundo Audiovisuais;
http://www.instituto-camoes.pt/cvc/cinema/personalidades/per051.html http://pt.wikipedia.org/wiki/Francisco_Ribeiro
No ano em que aceitava o papel principal de O Pai Tirano realizado pelo irmão, Ribeirinho levava à cena no Variedades, Lisboa 1900, uma obra escrita em parceria com Amado Vieira Pinto e Alberto Rei, cujo cartaz aparece numa das cenas mais célebres de O Pai Tirano quando Tatão e Chico caminham e conversam na rua, depois de virem do solar dos Almeidas. Na peça, Francisco Ribeiro interpretava a figura de Costa Alfaiate, pai da menina Mariquinhas, da rua dos Fanqueiros. Foi um êxito.
Ainda teve tempo para realizar Miúdo do Terço. Mas, até à data de O Pai Tirano, em que também foi co-autor dos diálogos, no cinema apenas apareceu em filmes da autoria do irmão. Transformou-se no Barata de A Revolução de Maio e no Chico do Austin de Feitiço do Império.
Apesar da falta de fisionomia para interpretar Chico Mega, que deveria possuir a atracção máscula que convinha ao homem galã que conquistaria o coração de Tatão, o facto de O Pai Tirano ser uma comédia e as extravagâncias do enredo ajudaram ao paradoxo das características da personagem. Chico Mega era um conservador franzino, apaixonado pelo teatro, mas um coração mole. Ao contrário, Leonor Maia representava a beleza do cinema americano. Dizia detestar teatro e ser uma mulher moderna, de uma sociedade onde mulheres e homens trabalham. As dúvidas iniciais de casting caíram por terra. Chico Mega acabou por se revelar um dos melhores papéis da carreira de Ribeirinho.
Morreu em Lisboa a 7 de Fevereiro de 1984.
Filmografia Completa:
A Costureirinha da Sé
O Pardal de S. Bento
Cruz à Porta
A Revolução de Maio (1937)
Todos Iguais (1938)
O Miúdo do Terço
Feitiço do Império (1939)
O Pai Tirano (1941)
O Pátio das Cantigas (1941)
A Menina da Rádio (1944)
A Vizinha do Lado (1945)
Três Espelhos (1947)
Um Drama de Amor (1948)
O Grande Elias (1950)
As Rodas de Lisboa (1951)
O Costa de África (1954)
O Primo Basílio (1959)
Aqui Há Fantasmas (1963)
O Diabo Desceu à Vila (1979)
Fim de Século (1983)
Fontes de onde o nosso correspondente Duarte tirou elementos:
Gobern, João e Cardoso, Fátima Lopes (2006). Anos de Ouro do Cinema Português. Edições Lusomundo Audiovisuais;
http://www.instituto-camoes.pt/cvc/cinema/personalidades/per051.html http://pt.wikipedia.org/wiki/Francisco_Ribeiro
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