A história do Teatro Viriato é, como tantas outras, feita de vitórias e desaires.
O Teatro Viriato foi inaugurado em finais do século XIX, no dia 13 de Junho de 1883, na altura com o nome de Theatro Boa União. Antes desta inauguração o seu espaço tinha já iniciado funções com um concorrido baile de máscaras em 1880.
Em 1889, o Theatro Boa União passa a designar-se Teatro Viriato.
Mas o Teatro Viriato não foi apenas palco de representações dramáticas. As suas noites foram também preenchidas com espectáculos de circo, animando o público com enigmáticos ilusionismos e habilidosos trapézios.
Alguns anos mais tarde, o Teatro começa a dar lugar a uma nova forma de arte, o Cinema, que passa a ocupar a maior parte dos programas do Teatro Viriato, com grande projecção entre os viseenses. Os grandes romances históricos, as ingenuidades comoventes de Charlot, bem como os grandes amores, embalavam os corações dos mais sensíveis. A sala de espectáculos do Teatro Viriato torna-se a “sala de visitas” de Viseu, no que diz respeito ao acolhimento de figuras públicas.
O esplendor do Teatro Viriato começa a sentir-se ameaçado com a construção de um novo Teatro.
Em 1921, abre o Avenida Teatro, com uma capacidade superior ao Teatro Viriato. Este novo espaço contava com uma lotação de cerca de 2000 lugares, jardins anexos e uma iluminação magnífica constituída por 1500 lâmpadas.
Esta situação leva ao cair do pano e ao apagar das luzes. Mais de setenta anos após a sua inauguração, o Teatro Viriato encerra as portas com a exibição do Coro Harmonia, grupo vocal feminino.
A empresa exploradora, incapaz de garantir a sua rentabilidade, encerra-o em 1960 e transforma-o em armazém.
O mesmo veio a acontecer ao Avenida Teatro (outro teatro) cerca de 10 anos depois, mas este com um fim ainda mais triste: a demolição. Os passos seguintes, entre 1989 e 1997, foram dados pela Câmara Municipal de Viseu que adquiriu e reconstruiu o edifício, preparando-o para a sua reutilização como sala de espectáculos moderna, cómoda, acolhedora e com memória.
O Teatro Viriato reabriu ao público após 38 anos de inactividade.
Em 1996, a Companhia Paulo Ribeiro apresenta um projecto de dinamização do Teatro Viriato, mais tarde (1998) assumido e apoiado pela Câmara Municipal de Viseu e pelo Ministério da Cultura.
Em Janeiro de 1999, o Teatro Viriato abre de novo as portas ao público, sob direcção de Paulo Ribeiro, com a peça Raízes Rurais, Paixões Urbanas, de Ricardo Pais.
O Teatro Viriato volta assim à actividade, mais de um século passado após a sua abertura inicial.
A reanimação desta sala de espectáculos oferece ao público o acesso regular às artes do espectáculo, integrando Viseu nas rotas nacionais e internacionais de circulação de espectáculos artísticos.
O Teatro Viriato foi inaugurado em finais do século XIX, no dia 13 de Junho de 1883, na altura com o nome de Theatro Boa União. Antes desta inauguração o seu espaço tinha já iniciado funções com um concorrido baile de máscaras em 1880.
Em 1889, o Theatro Boa União passa a designar-se Teatro Viriato.
Mas o Teatro Viriato não foi apenas palco de representações dramáticas. As suas noites foram também preenchidas com espectáculos de circo, animando o público com enigmáticos ilusionismos e habilidosos trapézios.
Alguns anos mais tarde, o Teatro começa a dar lugar a uma nova forma de arte, o Cinema, que passa a ocupar a maior parte dos programas do Teatro Viriato, com grande projecção entre os viseenses. Os grandes romances históricos, as ingenuidades comoventes de Charlot, bem como os grandes amores, embalavam os corações dos mais sensíveis. A sala de espectáculos do Teatro Viriato torna-se a “sala de visitas” de Viseu, no que diz respeito ao acolhimento de figuras públicas.
O esplendor do Teatro Viriato começa a sentir-se ameaçado com a construção de um novo Teatro.
Em 1921, abre o Avenida Teatro, com uma capacidade superior ao Teatro Viriato. Este novo espaço contava com uma lotação de cerca de 2000 lugares, jardins anexos e uma iluminação magnífica constituída por 1500 lâmpadas.
Esta situação leva ao cair do pano e ao apagar das luzes. Mais de setenta anos após a sua inauguração, o Teatro Viriato encerra as portas com a exibição do Coro Harmonia, grupo vocal feminino.
A empresa exploradora, incapaz de garantir a sua rentabilidade, encerra-o em 1960 e transforma-o em armazém.
O mesmo veio a acontecer ao Avenida Teatro (outro teatro) cerca de 10 anos depois, mas este com um fim ainda mais triste: a demolição. Os passos seguintes, entre 1989 e 1997, foram dados pela Câmara Municipal de Viseu que adquiriu e reconstruiu o edifício, preparando-o para a sua reutilização como sala de espectáculos moderna, cómoda, acolhedora e com memória.
O Teatro Viriato reabriu ao público após 38 anos de inactividade.
Em 1996, a Companhia Paulo Ribeiro apresenta um projecto de dinamização do Teatro Viriato, mais tarde (1998) assumido e apoiado pela Câmara Municipal de Viseu e pelo Ministério da Cultura.
Em Janeiro de 1999, o Teatro Viriato abre de novo as portas ao público, sob direcção de Paulo Ribeiro, com a peça Raízes Rurais, Paixões Urbanas, de Ricardo Pais.
O Teatro Viriato volta assim à actividade, mais de um século passado após a sua abertura inicial.
A reanimação desta sala de espectáculos oferece ao público o acesso regular às artes do espectáculo, integrando Viseu nas rotas nacionais e internacionais de circulação de espectáculos artísticos.
Este texto foi recolhido pelo nosso correspondente Pina da Beira Alta a quem agora pedimos que explique ao mundo quem é e o que faz o Paulo Ribeiro. A Bruxa sabe, mas não diz.
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