No centro da Praça da Fonte, na vila de Cuba, havia um poço que foi mandado demolir e que se chamava: Fonte do Diabo.
É tradição popular existir ali espírito maligno, e que de noite se reuniam naquele sítio duendes, espectros e fantasmas, que a certas horas saíam dali transformados e bruxas, e estas se iam a introduzir nas casas para fazer malefícios. Quem a tais horas passava por ali sem rezar ou fazer o sinal da Cruz era agarrado pelo Demónio e afogado.
Outra lenda da Fonte do Diabo:
Havia no Terreiro das Fontes, conhecido hoje pelo Largo do Mercado ou Praça da República, duas fontes e um poço, que era conhecido pela Poço do Diabo ou da Besta, porque há duas lendas do mesmo poço. Caso curioso é que uma das fontes era de água doce e a outra de água salobra.
Esta é a do Diabo ... que era muito matreiro e sabia, que uma das fraquezas dos Cubenses é o jogo, as apostas ... qualquer coisa serve para fazer uma aposta e o jogo para eles é irresistível, não há nenhum Cubense que não goste de apostar... e mais nada! Aposta, 'tá apostado.
E dizem que por volta da meia-noite o Diabo saía do poço e ficava por ali pela praça, à espera que alguém passasse ... assim que avistava gente aproximava-se logo, com falinhas mansas, lá ia ao consoante,... desafiava para o jogo da carta ou fazia uma aposta ... irresistível: caíam que nem uns patinhos. A proposta era quem ganhava ficava com o que era do outro, o Diabo daria tudo o que quisessem se ganhassem, ... claro, (ouro, fama, glória, enfim tudo ... é tudo) no caso de perderem ele ficava com a alma e com o corpo do outro jogador... IRRESISTÍVEL, ... era logo aceite, nem se pensava duas vezes.
Começava o jogo da carta ... durava o tempo que fosse preciso, o Diabo que era um grande velhaco e batoteiro, conseguia quase sempre enganar o outro coitado, e lá lhe ganhava a alma e o corpo. Mas também houve que ainda fosse mais matreiro e batoteiro do que o próprio Diabo e que conseguisse ganhar o jogo, e de um dia para o outro surgir com riquezas de que não conseguia explicar a origem ... então o povo dizia em surdina:
- Ganhou no jogo ... ao Diabo.
Mas também dizem que um dos poucos que ganharam na jogatana, pediu ao Diabo, não riquezas, nem glórias, mas sim que a água da fonte ficasse doce ... e uma das fontes aí existentes tinha água doce e a outra salobra. ???
Passado muitos anos, já quase ninguém falava no poço, e todos achavam normal uma das fontes ser doce e a outra salobra. Houve necessidade de arranjarem a praça e o mercado, e durante as obras foi posta a descoberto uma escadaria, que ia dar a uma grande sala cisterna que tinha nas paredes, grandes pinturas do Diabo e também foram descobertas muitas ossadas. Logo voltou a ter força a história do Jogo com o Diabo e diziam que os ossos eram dos coitados que perdiam ao jogo com o Demo.
Verdade seja dita, as gentes de Cuba não conseguem resistir a um jogo e tudo serve para fazer uma aposta. E não vá o Diabo tecê-las não gostam de perder ... nem a feijões.
É tradição popular existir ali espírito maligno, e que de noite se reuniam naquele sítio duendes, espectros e fantasmas, que a certas horas saíam dali transformados e bruxas, e estas se iam a introduzir nas casas para fazer malefícios. Quem a tais horas passava por ali sem rezar ou fazer o sinal da Cruz era agarrado pelo Demónio e afogado.Outra lenda da Fonte do Diabo:
Havia no Terreiro das Fontes, conhecido hoje pelo Largo do Mercado ou Praça da República, duas fontes e um poço, que era conhecido pela Poço do Diabo ou da Besta, porque há duas lendas do mesmo poço. Caso curioso é que uma das fontes era de água doce e a outra de água salobra.
Esta é a do Diabo ... que era muito matreiro e sabia, que uma das fraquezas dos Cubenses é o jogo, as apostas ... qualquer coisa serve para fazer uma aposta e o jogo para eles é irresistível, não há nenhum Cubense que não goste de apostar... e mais nada! Aposta, 'tá apostado.
E dizem que por volta da meia-noite o Diabo saía do poço e ficava por ali pela praça, à espera que alguém passasse ... assim que avistava gente aproximava-se logo, com falinhas mansas, lá ia ao consoante,... desafiava para o jogo da carta ou fazia uma aposta ... irresistível: caíam que nem uns patinhos. A proposta era quem ganhava ficava com o que era do outro, o Diabo daria tudo o que quisessem se ganhassem, ... claro, (ouro, fama, glória, enfim tudo ... é tudo) no caso de perderem ele ficava com a alma e com o corpo do outro jogador... IRRESISTÍVEL, ... era logo aceite, nem se pensava duas vezes.
Começava o jogo da carta ... durava o tempo que fosse preciso, o Diabo que era um grande velhaco e batoteiro, conseguia quase sempre enganar o outro coitado, e lá lhe ganhava a alma e o corpo. Mas também houve que ainda fosse mais matreiro e batoteiro do que o próprio Diabo e que conseguisse ganhar o jogo, e de um dia para o outro surgir com riquezas de que não conseguia explicar a origem ... então o povo dizia em surdina:
- Ganhou no jogo ... ao Diabo.
Mas também dizem que um dos poucos que ganharam na jogatana, pediu ao Diabo, não riquezas, nem glórias, mas sim que a água da fonte ficasse doce ... e uma das fontes aí existentes tinha água doce e a outra salobra. ???
Passado muitos anos, já quase ninguém falava no poço, e todos achavam normal uma das fontes ser doce e a outra salobra. Houve necessidade de arranjarem a praça e o mercado, e durante as obras foi posta a descoberto uma escadaria, que ia dar a uma grande sala cisterna que tinha nas paredes, grandes pinturas do Diabo e também foram descobertas muitas ossadas. Logo voltou a ter força a história do Jogo com o Diabo e diziam que os ossos eram dos coitados que perdiam ao jogo com o Demo.
Verdade seja dita, as gentes de Cuba não conseguem resistir a um jogo e tudo serve para fazer uma aposta. E não vá o Diabo tecê-las não gostam de perder ... nem a feijões.
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