quinta-feira, 31 de janeiro de 2008
Definições...
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António Pedro (da Costa)

A sua formação universitária foi feita em Portugal, tendo frequentado as Faculdades de Direito e de Letras da Universidade de Lisboa. Mais tarde ingressou no Instituto de Arte e Arqueologia em Paris.
Revelou desde cedo a sua abertura a experiências de criação artística, tendo-se estreado aos 17 anos como poeta. A sua produção literária repartiu-se, no entanto, por diversos géneros. António Pedro fundou a revista Variante e foi colaborador de inúmeras revistas e jornais. Foi ainda crítico de arte e cronista da BBC em Londres, mas distinguiu-se sobretudo nos campos da pintura e do teatro.

António Pedro foi uma alma irrequieta em busca do Teatro – começou por ser director do Teatro Apolo (Lisboa) mas o seu envolvimento completo com a actividade teatral revelou-se no Teatro Experimental do Porto como director, além de dramaturgo e figurinista, tendo-se tornado, na acepção moderna do termo, o primeiro encenador português. Foi de facto com a sua inigualável contribuição para o teatro, apesar da sua descrença, devido à ingratidão e leviandade das superficiais modas culturais, que António Pedro se destacou.
António Pedro, para quem o tempo foi suficiente “porque a arte é uma forma de respiração e eu respiro 24 horas por dia, como toda a gente”, faleceu a 17 de Agosto de 1966, apenas com 57 anos de idade.
"Foi um engano - que tinha? Fosse o que fosse - que tem? Ergue os olhos e caminha Não queiras mal a ninguém, E no caminho, que tinha Se te enganasses? - ninguém Deve ter outro caminho Do que o caminho que tem.” Devagar (1929)

Guerras do Alecrim e Mangerona. (Porto, 8/12/1956. TEP)
Cenário Eduardo Luís: um biombo móvel, dando 11 mutações de cena à vista realizadas por dois bailarinos ao som duma melodia do séc. XVIII, tocada em ritmo de jazz.
Em cena: Dalila Rocha, Inês Palma, Fernanda Gonçalves, Cândida de Lima, Vasco de Lima Couto, João Guedes, Jaime Valverde, Baptista Fernandes e José Pina.
Da nossa correspondente do Hades, 7.
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quarta-feira, 30 de janeiro de 2008
Linguagem (nada) cifrada
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terça-feira, 29 de janeiro de 2008
Tristezas infernais...


E ninguém disse nada! Ninguém foi capaz de dizer "isto agora está melhor!" "Dá menos trabalho!" A Bruxa está triste... tão triste que as lágrimas torrenciais vão ajudar a encher a Ribeira das Vinhas e fazer a maré subir na baía de Cascais. Snif, snif, snif...
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Almas do outro mundo




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segunda-feira, 28 de janeiro de 2008
Parabéns a você... (Não é teatro mas não faz mal!)








Qual de vocês não construiu uma coisa qualquer com Lego? ‘bora lá cantar os parabéns com toda a força! Deixo-vos em boa companhia...

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domingo, 27 de janeiro de 2008
Não são teatros, são vergonhas...?

Dois pobres e uma porta, em 3 actos e, Muito padece quem ama são as comédias apresentadas na inauguração. Em 1906, Palmira Torres é a actriz principal da peça A Severa, de Júlio Dantas. O regime republicano altera-lhe o nome para Teatro Apolo. Agulha em Palheiro, primeira revista original após a instauração da República, é aqui representada logo em 1911. Este teatro atrai um público popular e recebe companhias de repertório «sério». Apesar dos inúmeros sucessos, o teatro foi demolido em 1957.

NOTA: Lembram-se do que deles disse António Pedro? Cá estão então as imagens...
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sábado, 26 de janeiro de 2008
Bode (expiatório)

Orlando Neves, Dicionário das Superstições, 2005
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Ginástica mental

Este quadro faz parte de uma série intitulada O Friso da Vida em que Munch explora os temas da vida, amor, medo, morte e melancolia. Como aconteceu com muitas das suas obras, Munch pintou várias versões. Conhecem-se quatro: o Museu Nacional da Noruega tinha dois, o Museu Munch um e o milionário norueguês Peter Olsen o quarto. Munch criou ainda uma litografia.
Munch é um êxito comercial junto dos ladrões de arte: em 1994 roubaram o quadro que estava no Museu Nacional da Noruega e em 2004 os amigos do alheio foram direitinhos ao museu Munch e roubaram este e outro quadro: Madonna. Estes dois foram recuperados em 2006 e estão agora a ser restaurados, uma vez que apresentavam alguns danos.

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26 de Janeiro
… de 1800


Há que acrescentar que, na altura em que este autor escreveu, os critérios de tradução não eram os que agora nos orientam: os tradutores (?) tinham por hábito, mais do que traduzir, adaptar o texto de acordo com o gosto do tempo e do país para o qual trabalhavam. A noção de fidelidade – discutível, eu sei! – que hoje nos norteia, não existia e faziam todas as alterações que achassem necessárias, afastando-se, por vezes, para muito longe do texto original. Foi o caso do Visconde de Castilho.
A peça de Shakespeare está publicada naquela colecção de que o meu colega das artes dramatúrgicas tem tão boa memória: a Lello (lembram-se da livraria?), dos inefáveis Domingos Ramos e Henrique Braga. Vão ler, que é divertido!
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sexta-feira, 25 de janeiro de 2008
25 de Janeiro
... de 2008
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25 de Janeiro

Na conferência de imprensa de apresentação desta primeira ópera de Emmanuel Nunes, a ministra da Cultura afirmou que a transmissão de Das Märchen insere-se na "missão de serviço público" do São Carlos de "descentralizar a cultura e formar novos públicos".
"É um grande esforço de abertura da ópera contemporânea à comunidade", disse Isabel Pires de Lima, que considerou esta estreia uma "data histórica para a ópera em Portugal".

Das Märchen, uma ópera contemporânea composta por Emmanuel Nunes a partir de um texto de Goethe, será interpretada em alemão e transmitida em ecrãs gigantes, com legendas, em teatros municipais no continente e ilhas.
"É a primeira vez que há esta abertura à sociedade civil e pela primeira vez outros públicos de todo o país vão ter acesso à ópera", sublinhou Pedro Moreira, o director da Opart, a empresa que tutela o São Carlos e a Companhia Nacional de Bailado.
Esta ópera, que é considerada o ponto alto da presente temporada lírica deste teatro nacional, foi uma encomenda do São Carlos, Casa da Música e Fundação Calouste Gulbenkian ao compositor português e tem um orçamento de cerca de um milhão de euros.
Além dos 14 intérpretes principais, entre os cantores Silja Schindler, Chelsey Schill e Luís Rodrigues e os actores Tilo Wagner e Anna Katharina Rusche, Das Märchen contará com a participação do Remix Ensemble, Orquestra Sinfónica Portuguesa, Coro Teatro Nacional de São Carlos e um corpo de dez bailarinos.
Com uma produção marcadamente europeia, a encenação está a cargo de Karoline Gruber, a coreografia é de Roy Spahn e a cenografia de Mechthild Seipel.
O director artístico do Teatro Nacional de São Carlos, Christoph Dammann, classificou Das Märchen como uma "obra-prima" e um exemplo do que é o futuro da ópera europeia.
"Em vinte anos fiz muitas produções contemporâneas, mas esta ópera não se pode comparar. É uma experiência única poder partilhá-la com uma audiência em todo o país", disse Christoph Dammann.
Apesar de ser uma ópera complexa, contemporânea e interpretada em alemão, o secretário de Estado da Cultura alertou que "é preciso ultrapassar preconceitos de que só há elites em Lisboa ou no Porto e que só o público do São Carlos está preparado para uma ópera difícil".
"É o público que não tem cânones dentro da cabeça que está mais aberto à novidade", disse Mário Vieira de Carvalho.

Das Märchen terá três récitas (25, 27 e 29 de Janeiro), mas apenas a estreia será transmitida em Ponte de Lima, Porto, Vila Flor, Aveiro, Coimbra, Castelo Branco, Leiria, Torres Novas, Portalegre, Estremoz, Beja, Faro, Açores e Madeira.
Os teatros municipais e espaços culturais que transmitirem a ópera terão autonomia para decidir se será de entrada gratuita ou paga.
Das Märchen (O Conto), que está a ser ensaiada há várias semanas, tem como cenário um rio em cujas margens vivem personagens distintas, como a Bela Lília, o Homem com a Lâmpada, o Gigante, quatro reis, dois fogos-fátuos, um Príncipe e uma Serpente Verde que se transforma em ponte para ligar as duas margens.
Segundo a sinopse, todas as personagens estão enfeitiçadas, vão metamorfoseando-se ao longo da ópera até chegarem "a uma existência livre e plena".
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Justiça poética...

O primeiro intrelocutor é um Fidalgo que chega com um Paje, que lhe leva um rabo mui comprido e üa cadeira de espaldas. E começa o Arrais do Inferno ante que o Fidalgo venha.
DIABO
que temos gentil maré!
- Ora venha o carro a ré!
Bem está!
Vai tu muitieramá,
e atesa aquele palanco
e despeja aquele banco,
pera a gente que virá.
À barca, à barca, hu-u!
Asinha, que se quer ir!
Oh, que tempo de partir,
louvores a Berzebu!
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quinta-feira, 24 de janeiro de 2008
No Maria Matos
A Bruxa dispõe-se a dar a conhecer aos aprendizes da escola ali para os lados da Amoreira algumas das coisas que outros demónios andam por aí a fazer. (É claro que agradece toda a colaboração na recolha de notícias/informações!) Cumprindo esta linha editorial (Eheheheheh), aqui fica a primeira estreia. E, para começar, nada melhor do que o incorrigível optimista, criado por Voltaire. Quando mesmo face a uma Lisboa destruída pelo terramoto de 1755 onde acabara de chegar, Candide (o protagonista) continua a afirmar que tudo está bem no melhor dos mundos, que poderemos nós dizer?
Começa hoje... no Teatro Maria Matos. Um destes dias, a Bruxa vai procurar nos seus catarpácios e diz-vos quem foi a senhora que dá o nome ao teatro.
(Vão ver a página que, além de ser muito gira, tem um anúncio que talvez interesse a alguns de vocês)
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Casa de luxo para os livros... no Porto!

No dia 11 de Janeiro, em artigo do jornalista Sean Dodson, do jornal The Guardian considera a portuense e centenária livraria Lello, situada na Rua das Carmelitas, a terceira mais bela do mundo. “Divinal” foi o termo empregue pelos escribas britânicos para caracterizar este ex libris da invicta, fundado em 1906 num edifício de estilo neogótico da autoria de Xavier Esteves. Autêntica catedral dos livros, de cultura, mantém intacta a atmosfera de outros tempos, com as suas imensas estantes de madeira e a emblemática escadaria.

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quarta-feira, 23 de janeiro de 2008
24 de Janeiro...

A revista Ocidente de 15 de Setembro de 1879 diz que ao Teatro do Salitre havia ligada uma praça de arlequins que "proporcionou horas de gozo inefável à flor da geração que hoje aí morre de tédio, saudosa daquelas lutas entre cristãos e mouros, que depois de uma dança pírica acabavam sempre à pancada uns aos outros, morrendo como era de justiça todos os mouros, para sossego da consciência do empresário [do Teatro] e maior glória da religião do reino".
Ora digam lá à Bruxa onde é que hoje haverá um espectáculo que mereça crítica tão favorável? Era [também] assim, o teatro em Portugal...
VASCONCELOS, Ana Isabel, O Teatro em Lisboa no Tempo de Almeida Garrett, Lisboa, MNT, 2003. P. 29
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Um novo conceito...
Em 2007 o tema foi Cuidados de Saúde. Quer se trate de aparelhos ou tecnologias ligadas ao diagnóstico, prevenção e tratamento médico, de investigação, aprovação ou distribuição de produtos farmacêuticos, de processos de doentes e sua consulta, de planeamento de emergência em caso de catástrofe, de aumento da funcionalidade dos hospitais ou cuidados de saúde diários, toda a gente é afectada pela USABILIDADE nos cuidados de saúde. O primeiro Dia Mundial da Usabilidade comemorou-se em 2005.
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23 de Janeiro

Do mesmo autor, no mesmo teatro e no mesmo ano, cantam-se ainda as óperas Rinaldo di Aste e Il Barone Spazzacamino.
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Fogueira do Dia

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terça-feira, 22 de janeiro de 2008
Para escreverem sem erros...

BERGSTRÖM, Magnus e REIS, Neves, Prontuário Ortográfico e Guia da da Língua Portuguesa, Lisboa, Editorial Notícias, [datas várias, tem sido reeditado sucessivamente]

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A Bruxa está de volta!
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