Maria Lalande nasceu a 7 de Novembro de 1913 em Castelo Branco.
Aos treze anos matricula-se no Conservatório Nacional nos cursos de Arte Dramática e Bailado.
Ao concluir com distinção o Conservatório, estreia-se no Trindade, ao lado de Adelina Abranches, em A cova da Piedade, seguindo-se uma reposição de Peraltas e Sécias. Durante esta reposição, Maria Lalande integra a companhia Amélia Rey-Colaço-Robles Monteiro onde permanecerá longos anos.
Devido à sua aparência, encarna a figura da ingénua dramática desta companhia.
Participa em Romance de Sheldon, Carochinha de Schwalbach, Frei Luís de Sousa e entre outros, revelando grande talento para esta área artística, sendo A Ascensão de Joaninha (1944) de Gerhart Hauptmann o seu maior êxito.
Após esta peça, Maria Lalande recusa um convite de Gerhart Hauptmann para ir para a Alemanha. Nesse mesmo ano António Lopes e o seu irmão Francisco Ribeiro (com o qual Maria Lalande esteve casada) tomam o Teatro da Trindade e fundam Os Comediantes de Lisboa levando a cena um reportório cheio de novidades e de grande qualidade.
Descontente com a ideologia seguida na casa de Garrett, Maria Lalande, tal como muitos outros grandes actores, junta-se a esta nova companhia. Aí representa Pigmaleão, Miss Bá e Bâton, entre outros.
A companhia acaba e Lalande não volta ao D. Maria, optando por percorrer outros teatros (Variedades e o Maria Vitória, por exemplo). É aí que, entre 1952/1953 representa A Hipócrita, de Emlyn Williams e O milagre da rua, de Costa Ferreira.
O ano de 1955 é marcado pela sua presença no Teatro d’Arte de Lisboa, destacando-se em A casa dos vivos e Yerma, após o que fica sem trabalhar durante uns anos.
Em 1965, a propósito das comemorações do centenário de Gil Vicente, é convidada para fazer o Auto da Alma no Teatro de S. Carlos e com encenação de Almada Negreiros.
No ano seguinte integra com outros actores a Companhia Portuguesa de Actores, no teatro Vilaret, fazendo-se notar em As rapozas e Fumo de Verão.
Por fim, no Teatro S. Luiz, representa, apesar de já estar doente, a Bernarda de António Marinheiro – peça de Bernardo Santareno e com a qual se despede dos palcos.
Morre a 21 de Março de 1968 em Lisboa.
Maria Lalande fez, também, algum cinema (A Rosa do Adro) não tendo tido o mesmo sucesso que teve no teatro.
Ao longo da sua vida ganhou os prémios Eduardo Brazão e Lucília Simões.
Aos treze anos matricula-se no Conservatório Nacional nos cursos de Arte Dramática e Bailado.
Ao concluir com distinção o Conservatório, estreia-se no Trindade, ao lado de Adelina Abranches, em A cova da Piedade, seguindo-se uma reposição de Peraltas e Sécias. Durante esta reposição, Maria Lalande integra a companhia Amélia Rey-Colaço-Robles Monteiro onde permanecerá longos anos.
Devido à sua aparência, encarna a figura da ingénua dramática desta companhia.
Participa em Romance de Sheldon, Carochinha de Schwalbach, Frei Luís de Sousa e entre outros, revelando grande talento para esta área artística, sendo A Ascensão de Joaninha (1944) de Gerhart Hauptmann o seu maior êxito.
Após esta peça, Maria Lalande recusa um convite de Gerhart Hauptmann para ir para a Alemanha. Nesse mesmo ano António Lopes e o seu irmão Francisco Ribeiro (com o qual Maria Lalande esteve casada) tomam o Teatro da Trindade e fundam Os Comediantes de Lisboa levando a cena um reportório cheio de novidades e de grande qualidade.
Descontente com a ideologia seguida na casa de Garrett, Maria Lalande, tal como muitos outros grandes actores, junta-se a esta nova companhia. Aí representa Pigmaleão, Miss Bá e Bâton, entre outros.
A companhia acaba e Lalande não volta ao D. Maria, optando por percorrer outros teatros (Variedades e o Maria Vitória, por exemplo). É aí que, entre 1952/1953 representa A Hipócrita, de Emlyn Williams e O milagre da rua, de Costa Ferreira.
O ano de 1955 é marcado pela sua presença no Teatro d’Arte de Lisboa, destacando-se em A casa dos vivos e Yerma, após o que fica sem trabalhar durante uns anos.
Em 1965, a propósito das comemorações do centenário de Gil Vicente, é convidada para fazer o Auto da Alma no Teatro de S. Carlos e com encenação de Almada Negreiros.
No ano seguinte integra com outros actores a Companhia Portuguesa de Actores, no teatro Vilaret, fazendo-se notar em As rapozas e Fumo de Verão.
Por fim, no Teatro S. Luiz, representa, apesar de já estar doente, a Bernarda de António Marinheiro – peça de Bernardo Santareno e com a qual se despede dos palcos.
Morre a 21 de Março de 1968 em Lisboa.
Maria Lalande fez, também, algum cinema (A Rosa do Adro) não tendo tido o mesmo sucesso que teve no teatro.
Ao longo da sua vida ganhou os prémios Eduardo Brazão e Lucília Simões.
Da nossa correspondente MM
4 comentários:
Maria Lalande, a neta desta grande actriz também fez Teatro e muito bem no grupo de teatro Cena-lusa (grupo de teatro da universidade Lusófona). Posso mesmo dizer que era a melhor actriz que eu lá tinha e acabou agora o curso de cinema.
Teremos seguimento de talentos nesta família?
Olá desaparecido algarvio!
Espero que sim, na senda de outras dinastias teatrais de que o nosso país se pode gabar...
olá, eu sou a cláudia lalanda e o meu avô era primo direito da maria lalande. desde pequena faço trabalhos relacionados com a representação, fiz novelas, séries e uns quantos anúncios. agora tenho 14 anos, mas ultimamente não tenho feito nada. veremos o que o futuro me reserva...
Olá Cláudia!
Muito prazer em receber uma descendente de uma actriz talentosa aqui neste nosso espaço! Nuno algarvio, aqui tem a resposta à sua pergunta. Cláudia, desejo-lhe as maiores felicidades.
Beijinhos
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