quinta-feira, 26 de junho de 2008

ACABOU-SE!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!

Vou partir de férias! A Bruxa morreu, viva tudo o resto! Declaro oficialmente - é tudo oficial, nestas alturas! - o encerramento deste blog. Fim, finito, end, la fin, das Ende. FIM!
Desejo a todos as maiores felicidades na carreira que escolheram e, apesar do que possam pensar, gostaria que tivessem o maior sucesso.
Aqueles de vocês que me quiserem contactar, sabem como fazê-lo, aos outros, adeus!
Um grande abraço para todos.
Maria João

quarta-feira, 25 de junho de 2008

É oficial...

... acabou-se. A Bruxa acabou de corrigir TODOS os trabalhos que tinha no PC. Vão ver às vossas caixas do correio: têm de lá ter tudo o que lhe mandaram. Cheio de balõezinhos vermelhos e comentários, mas definitivamente devolvido.
É oficial: terminou!
Na próxima segunda-feira, a Bruxa irá à escola entregar as notas. Àqueles que não entregaram o trabalho todo, a Bruxa dará uma classificação sobre 10, sendo que quem corrigir o resto dará o resto da nota.

terça-feira, 24 de junho de 2008

Correcções...



... a Bruxa descobriu que há aprendizes a tentarem corrigir as alterações dos trabalhos corrigidos uma a uma e à mão. NÃO! Esse trabalho faz-se utilizando a funcionalidade que criou os comentários. A correcção está feita, o desaparecimento dos balõezinhos encarnados é automático.

Ora olhem lá para o topo da página e, na barra de ferramentas, encontrarão uma série de três botões com um desenho amarelo e umas setas azuis por cima de dois e um sinal de Visto por cima do terceiro. Se carregarem neste, e aceitarem as correcções, os balões desaparecem e o vosso trabalho fica automaticamente corrigido. Custa tanto quanto dois cliques do rato.

Já quanto aos comentários, vão ter de ir, esses sim, um por um, emendar/acrescentar/rever o que lá estiver indicado. Depois, é só apagar o comentário e o texto fica certo... Não quero que se cansem!

segunda-feira, 23 de junho de 2008

A PIDE tinha mais que fazer...

Censura
Dependendo do Ministério do Interior e a partir de 1944 do Secretariado de Propaganda Nacional (SPN), a censura prévia funcionou enquanto aparelho repressivo que legitimava a acção do governo. Controlando a imprensa, o teatro, a rádio, o cinema, e, mais tarde, a televisão (introduzida em Portugal em 1957), visava assuntos dos mais variados níveis, desde políticos a morais. Evitava a difusão de ideias socialistas ou comunistas e de todo e qualquer movimento contra o regime.
A acção da censura impedia que a população tivesse conhecimento daquilo que realmente acontecia, já que passava sempre a ideia de uma "paz tranquila".
Já agora... vão ver como as coisas se passavam...

quinta-feira, 19 de junho de 2008

Garfield, o gato mais preguiçoso do mundo, faz hoje trinta anos...

É “filho” da imaginação de Jim Davies que, ao longo destes anos todos escreveu e desenhou as aventuras do gato, do seu dono Jon Arbuckle e do cão Odie. As tiras que Davies desenhou e publicou diariamente detêm o record do Guinness de tira mais reproduzida do mundo: em 2007 já estava traduzida em 45 línguas, era publicada em cerca de 2.580 jornais e revistas,
com cerca de 200 milhões de leitores diários um pouco por todo o mundo, já esteve na origem de dois filmes, várias séries e episódios de televisão e decora um sem número de objectos, vendidos em muitos e muitos países.
Jim Davies escolheu para o gato o nome do seu próprio avô e começou por planear a série organizada em torno da vida de um rapaz solteiro que tinha um gato. Mas começou a reparar que a punch line – o remate – cabia sempre ao gato e, a pouco e pouco, o protagonismo deslizou do primeiro para o segundo. Acabou por perceber que, afinal, estava a escrever histórias sobre um gato que tinha um rapaz solteiro. O título Jon mudou com esta conclusão: nascera a série Garfield.
Garfield, o gato gordo que adora lasanha, tolera o dono e faz a vida negra ao cão, Odie, com que mantém uma relação sorna e conflituosa é, na realidade, o verdadeiro senhor da casa. Preguiçoso e resmungão, vive “preocupado” com as dietas – se bem que nunca faça nenhuma, uma vez que adora lasanha! – ódio pelas segundas-feiras, apatia e tédio.
Há trinta anos, quando a série começou, havia mais cães do que gatos nos lares americanos. Hoje, a situação inverteu-se…
Vá lá… vamos cantar os parabéns ao gato Garfield!

Informação...


Sempre atenta às necessidades dos (quase ex-)aprendizes, a Bruxa vem dar-lhes a conhecer um espaço onde podem recolher muita informação acerca da arte que os move. É aqui. Procurem a vossa casa que também lá está...

terça-feira, 17 de junho de 2008

Dores de barriga nacionais...



Sabendo que, a partir de hoje, há vários aprendizes às voltas com os exames nacionais, a Bruxa vem desejar a todos muita calma, cabeça fresca e... boa disposição para fazerem os mesmos.
Bruxais beijinhos a todos...

domingo, 15 de junho de 2008

Agradecimento



Agradeço a todos os meus alunos que me ensinaram que o Vasco Santana fez a Música no Coração. Com o La Féria, foi?
O homem teve uma conversa com um candeeiro de Alfama e andou aos saltos por Salzburg. Faz sentido...
Já agora e para a informação ficar completa, alguém me diga: em que papel? Freira ou a Baronesa? Estou curiosa...

Porque hoje é domingo...

... o céu está cinzento e vocês estão a trabalhar (Oh, doce ilusão!), a Bruxa deixa-vos aqui um quadro de que muito gosta: Zínias e prato azul com limões, de Charles Demuth. Foi pintado em 1924.

sexta-feira, 13 de junho de 2008

Da vida... Não fales nela...

DA VIDA... NÃO FALES NELA...

Da vida... não fales dela,
quando o ritmo pressentes,
Não fales dela que a mentes.

Se os teus olhos se demoram
em coisas que nada são,
se os pensamentos se enfloram
em torno delas e não
em torno de não saber
da vida... Não fales dela.

Quando saibas de viver
nesse olhar se te congela.
E só a dança é que dança,
quando o ritmo pressentes.

Se, firme, o ritmo avança,
é dócil a vida, e mansa...
Não fales nela, que a mentes.

JORGE DE SENA
in Trinta Anos de Poesia

Sexta-feira, dia 13

Os ingleses, que têm palavras para tudo, têm uma palavra para o medo fóbico do número 13 ou de datas como a de hoje: dia 13, sexta-feira. A palavra é triskaidekaphobia e pode ser que exista em português, mas a Bruxa não encontrou a solução, apesar dos vários catarpácios consultados. Por isso, ela aqui fica no original. Se alguém encontrar a tradução, a Bruxa agradece a ajuda… Triskaidekaphobia, que vem do grego treiskaideka, treze (treis, três + kai, e + deka, dez) + phobos, fobia (medo).
"Treze pessoas, determinadas a eliminar a triskaidekaphobia, reuniram-se hoje para ajudar os americanos que sofrem desta perturbação, arrendando 13 pés quadrados de terreno em Brooklin, por 13 cêntimos… por mês." -- Daily Telegraph, 14 de Janeiro, 1967
Desastres passados ligados ao número 13 dificilmente ajudam os triskaidekaphobics a ultrapassar o seu medo. O mais famoso foi o da missão Apolo 13, que descolou no dia 11 de Abril de 1970 (a soma de 4+11+70=85 e 8+5=13), do Pad 39 (13X3) às 13h13m hora local e que explodiu no dia 13 de Abril.

“É apenas pouca sorte que o dia 13 caia tantas vezes a uma sexta-feira”, Electronic Telegraph, 8 de Setembro de 1996.
Nos países cristãos, o número 13 era considerado azarado porque na Última Ceia estiveram presentes 13 pessoas. As sextas-feiras também são um mau dia porque a Crucificação aconteceu numa sexta-feira. Daí que sextas-feiras, dias 13 sejam consideradas dias particularmente difíceis. Alguns famosos sofredores desta fobia:
Napoleão

Herbert Hoover
Mark Twain
Richard Wagner
Franklin Roosevelt

quarta-feira, 11 de junho de 2008

Mais uma barreira...


A Bruxa verificou com satisfação que ultrapassámos mais uma barreira: as das 8.000 visitas. Ena!

Uma ingénua nos palcos...

Maria Lalande nasceu a 7 de Novembro de 1913 em Castelo Branco.
Aos treze anos matricula-se no Conservatório Nacional nos cursos de Arte Dramática e Bailado.
Ao concluir com distinção o Conservatório, estreia-se no Trindade, ao lado de Adelina Abranches, em A cova da Piedade, seguindo-se uma reposição de Peraltas e Sécias. Durante esta reposição, Maria Lalande integra a companhia Amélia Rey-Colaço-Robles Monteiro onde permanecerá longos anos.
Devido à sua aparência, encarna a figura da ingénua dramática desta companhia.
Participa em Romance de Sheldon, Carochinha de Schwalbach, Frei Luís de Sousa e entre outros, revelando grande talento para esta área artística, sendo A Ascensão de Joaninha (1944) de Gerhart Hauptmann o seu maior êxito.
Após esta peça, Maria Lalande recusa um convite de Gerhart Hauptmann para ir para a Alemanha. Nesse mesmo ano António Lopes e o seu irmão Francisco Ribeiro (com o qual Maria Lalande esteve casada) tomam o Teatro da Trindade e fundam Os Comediantes de Lisboa levando a cena um reportório cheio de novidades e de grande qualidade.
Descontente com a ideologia seguida na casa de Garrett, Maria Lalande, tal como muitos outros grandes actores, junta-se a esta nova companhia. Aí representa Pigmaleão, Miss Bá e Bâton, entre outros.
A companhia acaba e Lalande não volta ao D. Maria, optando por percorrer outros teatros (Variedades e o Maria Vitória, por exemplo). É aí que, entre 1952/1953 representa A Hipócrita, de Emlyn Williams e O milagre da rua, de Costa Ferreira.
O ano de 1955 é marcado pela sua presença no Teatro d’Arte de Lisboa, destacando-se em A casa dos vivos e Yerma, após o que fica sem trabalhar durante uns anos.
Em 1965, a propósito das comemorações do centenário de Gil Vicente, é convidada para fazer o Auto da Alma no Teatro de S. Carlos e com encenação de Almada Negreiros.
No ano seguinte integra com outros actores a Companhia Portuguesa de Actores, no teatro Vilaret, fazendo-se notar em As rapozas e Fumo de Verão.
Por fim, no Teatro S. Luiz, representa, apesar de já estar doente, a Bernarda de António Marinheiro – peça de Bernardo Santareno e com a qual se despede dos palcos.
Morre a 21 de Março de 1968 em Lisboa.
Maria Lalande fez, também, algum cinema (A Rosa do Adro) não tendo tido o mesmo sucesso que teve no teatro.
Ao longo da sua vida ganhou os prémios Eduardo Brazão e Lucília Simões.
Da nossa correspondente MM

terça-feira, 10 de junho de 2008

Um actor e várias companhias...

O actor Eduardo Brazão nasceu a 6 de Fevereiro de 1851, na Costa do Castelo, em Lisboa. Aos 8 anos já começava a ir ao Teatro D. Fernando, onde hoje é o Largo de Santa Justa, com a sua mãe e o seu pai. Jovem, entrou para a Companhia dos Guarda-Marinhas, mas logo a paixão pelo palco se tornou mais forte, bem como a vontade de se tornar actor.
Francisco Palha, ex-comissário régio do Teatro Nacional de D. Maria II, convida-o para fazer parte da futura Companhia do Teatro da Trindade. Na première representou-se o drama de Ernesto Biester, A Mãe dos Pobres. Seguiram-se diversas peças: Pecadora e Mãe, Barba Azul, Mocidade de Figaro, Alma Viva, Barbeiro de Sevilha, entre outras.
Após sair do D. Maria, Eduardo Brazão passou para o Gymnasio onde trabalhavam Cesar Polla, Joaquim de Almeida, Leopoldo Carvalho, Marcelino Franco, Maria da Dores, entre outros. Representou as peças High-Life e Enjeitados. Seguiram-se as peças Como se conhece o vilão, Pai Pródigo por Cesar Polla, Suzana, A Cristã, Leque da Duquesa e Não falta nem sobeja nada à minha mulher.
Em 1876, Eduardo Brazão foi convidado a ir a Pernambuco com Joaquim de Almeida, representar na Companhia da actriz brasileira Isménia dos Santos. Seguiu viagem para o Rio de Janeiro, onde trabalhou na empresa de José António do Vale.
Terminado o contrato da empresa Santos & Ca. no Teatro D. Maria II, Ernesto Biester, convidou em 1877 Eduardo Brazão para dar nome à nova empresa: Biester, Brazão e Ca., uma vez que o Governo exigia que na firma da nova empresa figurasse o nome de um artista. Estreou-se a 14 de Março desse ano, com a peça D. Leonor de Bragança de Luís Campos. Seguiram-se Varina de Fernando Caldeira e Loucura ou Santidade.
Ficou célebre na época a sua interpretação de Kean, de Dumas. Representou ainda Oração dos náufragos, Angelo tirano de Pádua, Morgadinha dos Canaviais, Os Danicheff, Morta-Viva, Vida Infernal e o Amigo Fritz.

Eduardo Brazão no papel de Reitor em As Pupilas do Senhor Reitor

Em Junho de 1879, Eduardo Brazão foi convidado para ir representar ao Brasil, numa companhia de Pernambuco. Levou consigo o Kean, bem como Os Fidalgos da Casa Mourisca e a Morgadinha de Val'Flor. Seguiram-se representações no Pará (Teatro da Paz) e no Maranhão.
A 16 de Agosto de 1880 foi aberto um concurso para exploração do Teatro Nacional de D. Maria II. Foi então criada a Sociedade de Artistas Dramáticos composta por Eduardo Brazão, João Rosa, Augusto Rosa, Virgínia e Rosa Damasceno, Pinto de Campos, Emília dos Anjos, Emília Cândida e Joaquim de Almeida. Unidos, para fazerem face às pesadas exigência governamentais, conseguiram ganhar a exploração do teatro e a 30 de Outubro representou-se A Estrangeira de Dumas Filho.
Em Dezembro de 1881, a Sociedade acrescenta ao seu elenco a veterana Gertrudes Rita da Silva e Amélia da Silveira. Em 1882, com a pretensão do Governo abrir novo concurso, a Sociedade consegue continuar na exploração do teatro por mais seis anos. Contudo, a Sociedade veio a dissolver-se por desentendimentos internos e, em 1893, constitui-se a firma Rosas & Brazão. João e Augusto Rosa e Eduardo Brazão passam a ser os sócios totalitários.
NOTA: No Bombarral, há um teatro com o seu nome.

Do nosso correspondente Tiago.

domingo, 8 de junho de 2008

Sabiam que...


O nome Satã ou Satanás é um termo hebraico que significa «o acusador público num tribunal»?




Dado que o vosso Inferno se passa num tribunal, parece-me apropriado não esquecer isto.

sábado, 7 de junho de 2008

Vamos passear ao Inferno!

Existe no estado de Michigan, EUA, uma cidade chamada HELL. Para incrementar o turismo, o correio local carimba os selos das cartas e dos postais expedidos com dizeres: "saudações do Inferno", "Bem vindo ao Inferno" e "o Inferno espera-o".

A cidade foi criada em 1838, por George Reeves e família. George tinha mulher e 7 filhas - não há registo a dizer se a vida lá em casa era um Inferno mas nunca se sabe... George construiu uma azenha e uma loja nas margens de um rio conhecido por Hell Creek (Ribeira do Inferno)...

A azenha fazia farinha, moendo os cereais dos lavradores da zona, e George também distilava whisky, pelo que muitas das sacas de farinha acabada de moer se transformavam em bebida.
Por isso, os cavalos regressavam sem cavaleiros, as carroças sem condutores e as pessoas perguntavam à mulher: "Onde está o teu marido?"


Ela encolhia os ombros e respondia: "Foi para o inferno!"




Em 1841 quando se criou o Estado do Michigan, perguntaram a George que nome queria dar à sua cidade. A resposta foi "Quero lá saber, chamem-lhe Inferno. É o que toda a gente faz!"

Por isso, podemos datar a criação do Inferno de 13 de Outubro de 1841...


Da nossa correspondente Recibos. A Bruxa agradece penhoradamente a sugestão!

quinta-feira, 5 de junho de 2008

Eles não param...

Há ex-aprendizes que não param MESMO e que se fartam de trabalhar e perseveram na criação de novos espectáculos. Aqui têm mais um caso. Há uns tempos atrás, no dia 13 de Maio, neste mesmo espaço, a Bruxa falou-vos de um espectáculo no Trindade, O Devaneador, espectáculo esse que termina este sábado. Mas agora, os dois regressam com um novo espectáculo. Detsa vez, na margem Sul, oh aprendizes do outro lado do rio! Aqui vai então:
Teatro do Vestido

Esta leitura é sobre a Zona Autónoma Temporária de Hakim Bey: "A inevitável tendência dos indivíduos se juntarem em grupos para buscarem a liberdade". Criar uma ZAT para atingir um fim – a maximização da liberdade numa sociedade que sufoca – através das armas que temos ao dispor, armas como o terrorismo poético, o imediatismo, o boicote e a liberdade de acção, expressão e criação.
Esta leitura é sobre nós nesse processo. Somos uma ilha isolada e somos um mar de gente. Somos sós e somos nós.

Autores: Hakim Bey, Henry Miller, John Donne

Com: Gonçalo Alegria, Joana Sapinho, Pedro Caeiro, Rosinda Costa, Sabina Delgado, Tânia Guerreiro



Com o apoio do Útero Teatro e Miguel Moreira

Agradecimentos: Primeiros Sintomas

ATENÇÃO! ATENÇÃO! Aparentemente - a Bruxa não tem mais informações - a coisa passa-se só amanhã... Gente, 'bora lá um salto até ao Ginjal (não é o do vosso amigo, mas a terrinha na margem do Tejo!). Alguns de vocês moram para aqueles lados!

A Bruxa recebeu este convite de uma ex-aprendiza...


Olá a todos! :)
Venho convidar-vos a assistirem ao espectáculo do qual faço parte: Espírito da Poesia dias 10, 11 e 12 de Junho às 21:30h, no Parque dos Poetas (em frente ao OeirasParque). A entrada é livre.
Embora não haja classificação etária, não aconselho a trazerem os mais pequenos.
Venham agasalhados (acreditem, é friozinho). Apareçam!
Beijos e até lá!
Camila

quarta-feira, 4 de junho de 2008

Desapareceu mais um actor importante

... Mel Ferrer, um dos galãs do cinema, em tempos casado com a actriz Audrey Hepburn, morreu na segunda-feira com a bonita idade de 90 anos... Assim desaparece mais um dos ícones de Hollywood, que tantas almas fez suspirar ao longo de uma longa carreira de actor e realizador, que incluiu filmes como Guerra e Paz, Os Cavaleiros da Távola Redonda e Lili, onde teve uma notável contracena com a actriz Leslie Caron. Recomenda-se este musical para uma tarde de Domingo...


Mais recentemente fez o papel de Gepeto em Histórias da minha Infância de Mikhail Barishnikov e de Patriarca em Catarina, a Grande, dois filmes que podem ter visto já que são de 1998 e 1995, repectivamente.

segunda-feira, 2 de junho de 2008

Profecias inscritas por Shakespeare no seu túmulo obrigam restauradores a terem "cautela"

"E maldito (seja) o que incomodar os meus restos mortais”.
Sem qualquer laivo de romantismo, Shakespeare deixou escrito no seu túmulo uma última mensagem a quem o incomodasse no seu sono eterno. Afinal, também os grandes homens da literatura e do teatro têm medo de morrer. Ou seria apenas mais uma partida do génio?

O túmulo de William Shakespeare em Stratford-upon-Avon, em Warwickshire, Inglaterra, vai ser objecto de trabalhos de restauro que terão de ser muito cuidadosos, a fim de evitar a maldição lançada pelo dramaturgo a todo aquele que tentar deslocar os seus restos mortais.

A cripta do poeta inglês (1564- 1616), situada na igreja Holy Trinity de Stratford-upon-Avon, está bastante degradada, tendo por isso de ser renovada no quadro de trabalhos de restauração da igreja.

Porém,o túmulo tem uma particularidade: na pedra tumular o poeta redigiu alguns versos inscritos, palavras de tom de profecia ou de ameaça:

“Livra-te, meu caro amigo, por amor de Jesus,
De remexer na poeira encerrada aqui,
Bendito seja o que evitar estas pedras,
E Maldito o que incomodar os meus ossos”, previne Shakespeare.

Para contornar a maldição, o túmulo não será deslocado durante os trabalhos, explicou Josephine Walker, porta-voz da Associação Amigos da Igreja de Shakespeare.“Não vamos incomodar o túmulo, não iremos lá em baixo, por isso não nos vamos preocupar com essa maldição”- assegurou.

A cidade de Stratford-upon-Avon atrai turistas de todo o mundo para conhecerem os principais lugares que marcaram a vida do grande dramaturgo, desde a casa onde vivia ao seu túmulo, passando pela casa da sua esposa Anne Hathaway ou a Companhia Real de Shakespeare.
Os Amigos da Igreja de Shakespeare tentaram recolher 4 milhões de libras (cinco milhões de euros) para renovar a Holy Trinity Church, um dos lugares incontornáveis na peregrinação shakespeariana. Ironia ou devoção? A vida de William Shakespeare, conhecido por obras como Romeu e Julieta e Hamlet, sempre esteve envolta em muitos mistérios. Desde o facto de haver a suspeita de que as suas obras não foram escritas por ele mas apenas assinadas, a sua orientação sexual, à identidade de “Mr W. H.” , a quem o poeta dedicava os seus versos, são algumas dos factos que ficaram por apurar. Contudo, uma das maiores incertezas relacionadas com a vida do dramaturgo prende-se com a sua convicção religiosa. Existe o boato de que Shakespeare se teria convertido ao catolicismo mesmo antes de morrer, o que ajudaria a explicar o carácter "temeroso" das frases deixadas pelo poeta. No entanto, Shakespeare, além dos seus versos românticos, ficou igualmente conhecido pelas suas comédias e tragicomédias, o que poderia tê-lo levado a querer inscrever aquelas frases proféticas no seu túmulo.

Notícia tirada directamente do jornal Público, de 28 de Maio